Benny Hinn fala sobre seu divórcio

Benny Hinn fala sobre seu divórcio


Esta semana, Benny Hinn falou em relação ao arquivamento do divórcio de sua esposa.
Talvez tenha sido a sugestão de J. Lee Grady da revista Charisma apontar que Hinn tinha de ser mais aberto sobre este assunto, o evangelista falou.
Como salientado pelo Mundo Cristão, Benny Hinn enviou uma declaração de três páginas de seus membros, explicando que seu ministério não tem fundamentos bíblicos para sua esposa Suzanne pedir o divórcio.
Hinn disse que sua esposa estava sob grande pressão, mas nem ele nem os seus filhos “nunca teria esperado que isso acontecesse.”
Na sua declaração diz: “Eu também espero que você, meu parceiro querido, sei que não havia absolutamente nenhuma imoralidade envolvidas na minha vida ou a de Suzanne, nunca”, diz Hinn seus parceiros no comunicado. “Nós dois detidos nossas vidas limpas e que estavam completamente devotados um ao outro por 30 anos de casamento.”
Suzanne Hinn apresentou papéis do divórcio no tribunal de Orange County, Califórnia, 1 de fevereiro citando diferenças irreconciliáveis. Nos documentos mencionados os dois haviam se separado desde 26 de janeiro. Hinn insistiu em que a ação de sua esposa era um impacto sobre a família.
“Suzanne nunca deu sequer um indício de que isto estava em sua mente”, disse ele. “Até agora, as crianças e eu não sabemos porque ela fez isso.”
O evangelista continua a exortar os seus seguidores a orar pela cura de sua família. Ele diz que o divórcio irá impedí-lo de cumprir o seu chamado ao ministério.
“Eu quero vocês como meus parceiros neste ministério, sei que vou continuar pregando o Evangelho e orar pelos doentes como tenho feito há 36 anos. Eu não vou deixar nada me impedir “, disse ele.

Novas denúncias graves

Igreja Mundial – Novas denúncias graves atigem a denominação do Apóstolo Valdemiro Santiago

O bispo Sidney Furlan, da igreja Mundial do Poder de Deus em Mato Grosso, foi acusado de truculência e lavagem de dinheiro em igreja. Aumenta a corrente de denúncias contra a conduta e postura do bispo, que explora quase toda a programação da TV canal 8 na Grande Cuiabá, que antes retransmitia a Bandeirantes e agora está arrendada pela Igreja do apóstolo Valdomiro Santiago.
No sábado, 30, Furlan expulsou da igreja o pastor Emanoel Alves, sob acusação de falta grave. Revoltado e no desespero por não ter onde morar, o ex-pastor nega ter cometido qualquer irregularidade e anuncia que, junto com outros dois que também foram “escurraçados” da Mundial, sendo eles Ailson Santos Correia e Edmiran Mendes da Silva, vão denunciar o bispo junto ao Ministério Público.
Acusam Furlan de promover um esquema de lavagem de dinheiro e de forçar pastores a proporcionar lucros à igreja, por meio de ofertas e dízimos, sob pena de virem a ser expulsos e ainda de serem acusados de roubo.
Emanoel Alves estava “chorando as mágoas” numa praça no centro de Cuiabá, localizada em frente à igreja da qual foi expulso. Enquanto isso, Furlan, a 200 metros dali, pregava para mais de mil evangélicos.
O ex-pastor conta que estava na Mundial havia sete meses e, sob orientação da igreja, mudou-se de Nova Brasilândia para a Capital há cerca de dois meses. Disse que durante este período não recebeu salário e que, sem razões aparente, Furlan o expulsou.
Conta que não estava com um centavo no bolso e, para piorar, não tem onde morar. Naquele momento, recebia apoio e solidariedade de Ailton, irmão de Ailson Santos, outro pastor expulso da Mundial.
Eles disseram que a regra imposta aos pastores é dura. Recebem orientação para “até vender tudo que possui” para, por exemplo, difundir e criar estrutura da igreja nos municípios. Se a investida não for bem-sucedida, ficam no prejuízo, acabam expulsos e se vêem em condições humilhantes.
Pela previsão dos ex-pastores, Sidney Furlan controla uma arrecadação por meio de doações dos fiéis em Mato Grosso próximo de um milhão de reais, sendo mais de R$ 100 mil somente em Cuiabá. Em todo o país, a Mundial possui mais de mil igrejas.
Reação
O bispo foi procurado insistentemente para comentar as denúncias feitas pelos três ex-pastores. Seus assessores fizeram espécie de jogo de empurra-empurra. Por fim, Sidney Furlan não deu retorno aos recados.
O ex-vereador por Cuiabá Milton Rodrigues se identificou como espécie de assessor de imprensa da Igreja. Ponderou que iria tomar conhecimento dos fatos para apresentar uma versão oficial, o que não ocorreu.
Sempre cercado de até quatro seguranças, Sidney Furlan costuma reagir às acusações atacando e, junto aos fiéis, se posa de vítima. Costuma dizer que sofre perseguição. Prega milagres com o poder da fé, pede ajuda financeira e, nas entrelinhas, faz pré-campanha eleitoral.
A Igreja Mundial trabalha dois nomes para deputado estadual, a do ex-parlamentar Nataniel de Jesus, que já foi da Igreja Universal do Reino de Deus, e o missionário conhecido pelo prenome de Brito.
“Situação grave”

Valdemiro Santiago é desmentido

Valdemiro Santiago afirma que pastores presos não são da Igreja Mundial, mas é desmentido por outros pastores


Em seu programa de televisão o apóstolo e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, realizou um pronunciamento oficial afirmando efusivamente não conhecer os acusados Sebastião Braz Neto, Felipe Jorge Freitas e Francisco de Moura como pastores da Igreja Mundial. Os três pastores foram presos por tráfico internacional de armas.

O apóstolo afirmou que os acusados possivelmente seriam apenas freqüentadores da igreja e atacou a Rede Globo de Televisão dizendo que conhece funcionários e atores que comentem crimes. Segundo o Apóstolo Valdomiro esta é uma perseguição da Globo devido ao fato dele saber da suposta condição desses funcionários e atores da emissora.

Apóstolo Valdemiro Santiago além de repedir algumas vezes que os acusados não são pastores de sua denominação, afirmou que espera que eles sejam punidos por suas ações. Porém, em sua defesa o Apóstolo se contradisse ao afirmar que “tendo Jesus escolhido 12 [apóstolos], um era diabo. Teria eu direito de em quase 5 mil [pastores] ter 3 diabos?”.

O Outro Lado

Em reportagem à Rede Record, os pastores confessaram pertencer à denominação. A reportagem afirma que eles estavam voltando para Campo Grande (MS) depois uma pregação em uma igreja de Corumbá quando tentaram burlar a fiscalização usando a identificação de pastores.

A reportagem também apurou que membros da Igreja Mundial do Poder de Deus prestaram depoimento a polícia atestando que os acusados realmente são pastores da denominação.

Os acusados também confessaram que um terceiro pastor da mesma igreja estava em Campo Grande esperando com o veículo e os armamentos para levá-los até o Rio de Janeiro, onde outra pessoa iria receber essas armas no morro carioca. Os pastores foram contratados para transportar as armas e ganhariam cerca de R$20mil.

Um pastor da mesma sede em que os acusados pastoravam afirmou que os presos já deveriam ter sido expulsos da igreja, porém ainda esse fato não teria acontecido. Antes da prisão eles exerciam suas funções como pastores normalmente.

O Vice-Presidente do Conselho de Pastores do Município de Três Lagoas também confirmou que, diferente do que Valdemiro Santiago diz, os três são realmente pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus, mas afirma que esse foi um caso isolado.

Nova investida das empresas de Edir Macedo

Cruzeiro Gospel de luxo é a nova investida das empresas de Edir Macedo

Em tempos de ajudar os necessitados no Haiti e vítimas de enchentes no Brasil, Edir Macedo mais uma vez mostrou sua veia empresária e lançou mais um grande empreendimento de sucesso.
Primeiro Grande Cruzeiro Gospel é o mais novo investimento empresarial do já dono de, entre algumas supostas empresas fantasmas ou laranjas segundo o Ministério Público, uma das maiores gravadoras gospel do país (Line Record), do maior prêmio gospel nacional (Troféu Talento), de uma das maiores, mais famosos e lucrativas rede de tv nacional (Rede Record), de uma das maiores igrejas neopentencostal do mundo (Igreja Universal), entre outros empresas e instituições.
O Cruzeiro Gospel é um trabalho em conjunto de diversas empresas de Edir Macedo, entre elas a Rede Record, o R7 e a Record Trips, uma agência de viagem recém criada pelo empresário que não trabalhará apenas com eventos para o público cristão.
O Cruzeiro Gospel também comemorará o aniversário de 18 anos da Line Records, por isso só comparecerá no navio de luxo apenas artistas da gravadora de Edir Macedo. Os cantores confirmados são Regis Danese, Soraya Moraes, Mara Maravilha, Robinson Monteiro, Jamily e o tenor Marcio José.
Primeiro Grande Cruzeiro Gospel terá 4 dias de duração passando pela costa brasileira, com ênfase em Santos, uma praia privada em Magaratiba e em Búzios. Os interessados estarão no navio CVC Imperatriz, um dos maiores iate de alto luxo do país com piscina e spa integrado para milhares de pessoas abordo.
Os preços para embarcar no dia 17 de março no Primeiro Grande Cruzeiro Gospel vão de 564 dólares por pessoa à 1.219 doláres também por pessoa, sem as taxas portuárias e de serviço incluidas.

Edir Macedo tenta comprar o (O Dia)

Edir Macedo tenta comprar o (O Dia), um dos maiores jornais do Rio de Janeiro

Há dois anos, o bispo Edir Macedo, chefe da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Rede Record, tenta comprar o grupo O Dia, que edita no Rio de Janeiro o jornal homônimo, o popular Meia Hora e o esportivo Campeão.
Há vinte dias, o bispo fez nova proposta aos herdeiros do empresário Ary Carvalho.
Estaria disposto a pagar 50 milhões de reais pelo conglomerado.
Se o negócio for fechado, Macedo passará a concorrer com as Organizações Globo também nas bancas.

gays em igrejas é aprovada na Grã-Bretanha

Proposta que permite união civil entre gays em igrejas é aprovada na Grã-Bretanha

A Câmara dos Lordes (a câmara alta do Parlamento britânico) aprovou, nesta quarta-feira, uma emenda em um projeto de lei que suspende a proibição da realização de cerimônias de união civil entre homossexuais em igrejas.

A emenda na chamada Equality Bill, que está sendo discutida pelos parlamentares britânicos, permitiria, mas não obrigaria organizações religiosas a realizarem esse tipo de cerimônia.

A emenda, que não foi apoiada pelo governo, ainda precisa da aprovação da Câmara dos Comuns (a câmara baixa), onde é pouco provável que o texto sofra alterações significativas.

A aprovação foi comemorada por ativistas dos direitos dos homossexuais.

"Existem muitos casais de gays e lésbicas que querem celebrar suas uniões civis com as congregações que eles participam e são devotos", disse o lorde Alli, que propôs a medida.

Segundo ele, se trata de uma questão de "liberdade religiosa".

"A liberdade religiosa requer que deixamos os outros fazerem coisas que nós não faríamos. Essa liberdade não pode começar ou terminar com o desejo de apenas uma religião", afirmou.

Críticas

Apesar do apoio, alguns membros da Câmara se manifestaram contra a emenda e decidiram não votar sobre a medida.

Segundo o bispo de Bradford, o reverendo David James, que votou contra a proposta, a medida tem "conseqüências despropositais".

"Quando consideramos mudanças na lei, precisamos ser claros sobre o que queremos atingir com elas e o que, na prática, elas atingem", afirmou.

Segundo ele, a dificuldade fundamental que muitas igrejas e doutrinas enfrentarão, caso a medida seja aprovada, é que "nós, como o governo e os tribunais, fomos claros desde quando as uniões civis foram introduzidas, que elas não representavam o mesmo que o casamento".

As uniões civis entre casais do mesmo sexo foram aprovadas na Grã-Bretanha em 2004. A lei entrou em vigor no ano seguinte.

Apesar das discussões entre membros da Câmara dos Lordes, o diretor executivo da ONG Stonewall, que defende os direitos dos homossexuais, Bem Summerskill, comemorou a aprovação inicial da medida.

"Estamos absolutamente satisfeitos com esse voto pela liberdade de religião", disse. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

igreja dedicada ao exorcismo

México abre primeira igreja dedicada ao exorcismo

A primeira igreja mexicana dedicada exclusivamente ao exorcismo foi inaugurada na cidade de Queretaro, na região central do México.

Não há dados precisos sobre o número de exorcismos realizados no país mas, segundo as autoridades eclesiásticas, só na capital, Cidade do México, ocorrem cerca de dez por mês, e o fenômeno está aumentando.

A crença em possessões demoníacas não é nova em um país onde mais de 90% da população é católica, mas, pela primeira vez em sua história, o país tem sua própria igreja com esta finalidade - a Capela das Almas Benditas do Purgatório.

O exorcismo é anterior à chegada do colonizador espanhol, no século 16. Curandeiros astecas queimavam ervas e oravam para acabar com a influência de maus espíritos.

Doença mental

Atualmente, a Igreja Católica segue as diretrizes contidas em um livro publicado pelo Vaticano.

Críticos do exorcismo alegam que um erro comum de sacerdotes que realizam esses rituais é confundir doenças mentais como esquizofrenia ou epilepsia com o que chamam de "possessão".

Mas um padre, Rogélio Cano, disse à BBC que na capela de Queretaro só serão aceitos casos que já foram tratados por médicos e psiquiatras.

abuso sexual na Alemanha por "PADRES"

Escândalo de abuso sexual na Alemanha chega mais próximo do papa

O futuro papa Bento 16 estava bem mais informado sobre o caso de abuso sexual na Alemanha do que as declarações anteriores da Igreja sugeriam, levando a novos questionamentos sobre a forma como lidou com um escândalo que se desdobrava sob sua supervisão direta, antes dele ascender ao topo da hierarquia da Igreja.

O cardeal Joseph Ratzinger, o futuro papa e arcebispo de Munique na época, recebeu um memorando que o informava que um padre, que ele aprovou ser enviado para terapia em 1980 para superar a pedofilia, retornaria ao trabalho pastoral apenas dias após o início do tratamento psiquiátrico. O padre foi posteriormente condenado por molestar meninos em outra paróquia.

Uma declaração inicial sobre o assunto, emitida neste mês pela Arquidiocese de Munique e Freising, depositava a responsabilidade plena pela decisão de permitir que o padre retomasse seus deveres ao vice de Ratzinger, o padre Gerhard Gruber. Mas o memorando, cuja existência foi confirmada por dois membros da Igreja, mostra que o futuro papa não apenas liderou uma reunião em 15 de janeiro de 1980, aprovando a transferência do padre, como também foi mantido informado sobre o retorno do padre às atividades.

Que papel ele exerceu na tomada de decisão e quanto interesse ele demonstrou pelo caso do padre com problemas, que molestou múltiplos meninos em seu cargo anterior, permanece incerto. Mas o chefe de pessoal que cuidou do assunto desde o início, o padre Friedrich Fahr, “sempre manteve uma ligação pessoal, excepcional” com Ratzinger, disse a Igreja.

O caso do padre alemão, Peter Hullermann, ganhou nova relevância porque ocorreu na época em que Ratzinger, que posteriormente foi encarregado de lidar em nome do Vaticano com milhares de casos de abuso, estava em posição de encaminhar o padre para ser processado, ou pelo menos impedi-lo de voltar a ter contato com crianças. A Arquidiocese alemã reconheceu que “grandes erros” foram cometidos na forma de lidar com Hullermann, apesar de ter atribuído esses erros a pessoas subalternas de Ratzinger, e não ao próprio cardeal.

Representantes da Igreja defenderam Bento 16 dizendo que o memorando era rotineiro e “dificilmente chegou à mesa do arcebispo”, segundo o padre Lorenz Wolf, o vigário judicial da Arquidiocese de Munique. Mas Wolf disse não poder descartar que Ratzinger o tenha lido.

Wolf falou com Gruber nesta semana a pedido do “New York Times”. Segundo Wolf, Gruber, o ex-vigário geral, disse que não conseguia se lembrar de uma conversa detalhada com Ratzinger a respeito de Hullermann, mas que Gruber se recusava a descartar que “o nome tenha sido mencionado”.

Bento era conhecido por lidar com os casos de abusos por padres no Vaticano antes de se tornar papa. Apesar de alguns terem criticado seu papel no tratamento desses casos ao longo das últimas duas décadas, ele também foi elogiado pelos defensores das vítimas por levar o assunto mais a sério, pedindo desculpas às vítimas americanas em 2008.

A passagem do futuro papa por Munique, na história mais ampla de sua vida, até agora era vista como apenas um degrau na escada para o Vaticano. Mas este período em sua carreira recentemente passou a sofrer grande escrutínio –particularmente seis semanas decisivas de dezembro de 1979 a fevereiro de 1980.

Nesse breve período, como mostram uma revisão de cartas, minutas de reuniões e documentos de arquivos pessoais, Hullermann passou da desgraça e da suspensão de suas funções em Essen para um trabalho sem restrições como padre em Munique, apesar do fato de ter sido descrito na carta que pedia sua transferência como sendo um “perigo” potencial.

Em setembro de 1979, o capelão foi afastado de sua congregação após três casais de pais terem dito ao seu superior, o padre Norbert Essink, que ele tinha molestado seus filhos, acusações que ele não negou, segundo anotações feitas por seu superior e ainda presentes no arquivo pessoal de Hullermann em Essen.

Em 20 de dezembro de 1979, o chefe de pessoal de Munique, Fahr, recebeu um telefonema de seu par na Diocese de Essen, Klaus Malangre.

Não há um registro oficial da conversa entre eles, mas em uma carta para Fahr datada de 3 de janeiro, Malangre se referiu a ela como parte de um pedido formal para transferência de Hullermann para Munique, para que visitasse um psiquiatra lá.

O abuso sexual de meninos não é mencionado explicitamente na carta, mas as entrelinhas são claras. “Relatos da congregação na qual ele atuava nos deixaram cientes de que o capelão Hullermann representava um risco, nos fazendo afastá-lo imediatamente dos deveres pastorais”, dizia a carta. Ao apontar que “não há nenhum procedimento pendente contra o capelão Hullermann”, Malangre também comunicou que o perigo em questão era sério o bastante para ter consequências legais.

Ele fez outra indicação clara, ao sugerir que Hullermann podia ensinar religião “em uma escola de meninas”.

Em 9 de janeiro, Fahr preparou um resumo da situação para as autoridades da diocese, antes de sua reunião semanal, dizendo que um jovem capelão precisava de “tratamento médico psicoterapêutico em Munique” e um lugar para viver com “um colega compreensivo”. Fora isso, ele apresentou o padre de Essen em termos quase elogiosos, como um “homem muito talentoso, que poderia ser utilizado de várias formas”.

O papel de Fahr no caso recebeu pouca atenção até o momento, em comparação ao mea culpa de Gruber.

Wolf, que está atuando como consultor legal interno no caso de Hullermann, disse em uma entrevista nesta semana que Fahr foi o “filtro” de toda a informação envolvendo Hullermann. Ele também foi, segundo seu obituário no site de arquidiocese, um grande amigo de Ratzinger.

Um momento chave ocorreu na terça-feira, 15 de janeiro de 1980. Ratzinger presidiu a reunião do conselho da diocese naquela manhã. Seus bispos auxiliares e chefes de departamento se reuniram em uma sala de conferência no último andar do prédio administrativo do bispo, situado em um ex-mosteiro em uma rua estreita no centro de Munique.

Era um dia agitado, com a morte de cinco padres, a aquisição de uma peça de arte e cuidados pastorais em vietnamita para os imigrantes recentes entre as questões que dividiam a agenda com o item 5d, o assunto delicado do futuro de Hullermann.

As minutas da reunião não incluem referências às discussões de fato naquele dia, apenas declarando que um padre de Essen, necessitando de tratamento psiquiátrico, pedia acomodações em uma congregação de Munique. “O pedido foi concedido”, diz as minutas, estipulando que Hullermann viveria na Igreja de São João Batista, no norte da cidade.

Os representantes da Igreja dão um nome próprio para a linguagem nas minutas das reuniões, que são internas, mas circulam entre os secretários e outros membros da diocese, disse Wolf, que possui um arquivo digitalizado das minutas das reuniões, incluindo as da reunião de 15 de janeiro. “É linguagem protocolar”, ele disse. “Aqueles que sabem do que se trata entendem, aqueles que não, não sabem.”

Cinco dias depois, em 20 de janeiro, o gabinete de Ratzinger recebeu uma cópia do memorando de seu vigário geral, Gruber, devolvendo a Hullermann funções plenas, como confirmou um porta-voz da arquidiocese.

Hullermann retomou as atividades paroquiais praticamente ao chegar a Munique, em 1º de fevereiro de 1980. Ele foi condenado em 1986 por molestar meninos em outra paróquia da Baviera.

Nesta semana, novas acusações de abuso sexual surgiram, tanto de seu primeiro cargo em uma paróquia próxima de Essen, no norte da Alemanha, quanto de 1998, na cidade no sul da Alemanha de Garching an der Alz.

Fahr morreu há dois anos. Um porta-voz da diocese em Essen disse que Malangre não estava disponível para entrevista. Malangre, atualmente com 88 anos, sofreu recentemente um acidente e estava confuso e não confiável como testemunha, quando interrogado em uma investigação interna sobre o modo como o caso Hullermann foi tratado, disse o porta-voz, Ulrich Lota.

Gruber, que assumiu a responsabilidade pela decisão de devolver Hullermann a uma paróquia, não estava presente na reunião de 15 de janeiro, segundo Wolf, e não respondeu aos repetidos pedidos de entrevista.

Fonte: The New York Times

Vítimas de abusos por "PADRES"

Vítimas de abusos sexuais na Irlanda pedem ao Papa demissão de bispos implicados

As vítimas de abusos sexuais por parte da Igreja Católica irlandesa pediram hoje ao Papa, por carta, a demissão de mais de uma centena de bispos implicados naqueles crimes durante décadas.

O apelo surge um dia depois de Bento XVI ter voltado a condenar os abusos de crianças por padres e uma semana antes de um encontro com bispos irlandeses a propósito do escândalo de pedofilia envolvendo a Igreja Católica na Irlanda.

Três bispos apresentaram a sua demissão depois de uma investigação ter denunciado, em novembro, que a Arquidiocese de Dublin escondeu das autoridades os abusos sexuais contra crianças cometidos durante largos anos por padres.

Denuncias aos "PADRES"

Vítimas de abuso sexual preparam ação contra Igreja Católica na Áustria

Cerca de dez vítimas de abuso sexual em instituições católicas na Áustria preparam ação coletiva contra a Igreja Católica e os religiosos responsáveis, o que constitui a primeira iniciativa judicial deste tipo no país, informa neste sábado a imprensa local.

Para poder apresentar uma ação coletiva, as vítimas se uniram em uma associação que leva o nome Vítimas da Violência Eclesiástica.

Segundo disse ao jornal "Der Standard" o advogado Werner Schostal, o objetivo inicial é chegar a um acordo extrajudicial para pagamento de indenizações. Caso o acordo fracasse, o grupo apela para um processo judicial.

O valor das indenizações, segundo o advogado, gira em torno de 80 mil euros para cada vítima.

Em uma entrevista que será publicada neste domingo no jornal "Profil", o cardeal de Viena, Christoph Schönborn, não descarta o pagamento de indenizações às vítimas dos abusos.

"Normalmente supomos que os autores assumam o pagamento", disse o cardeal, considerado como uma das autoridades mais influentes na Igreja Católica europeia.

Schönborn afirmou ainda a continuidade do celibato, alegando que "todos os especialistas dizem que não existe uma relação direta entre os abusos e o celibato".

Schostal afirma que as vítimas esperam mais sucesso em processo contra os responsáveis diretos pelas instituições, embora haja uma dúvida sobre a prescrição dos casos.

O advogado espera ainda que "centenas de outras vítimas" se unam à associação, entre elas as pessoas que sofreram abusos nos últimos anos.

Como na Alemanha, Irlanda e Holanda, a Igreja austríaca se viu em meio a um escândalo por denúncias de ex-alunos de escolas e internatos católicos que dizem ter sido vítimas de abusos sexuais por seus professores.

Ao menos cinco homens dizem ter sido vítimas nos anos 80, quando ainda eram crianças, de abusos sexuais e maus-tratos físicos por três religiosos em um monastério beneditino na localidade de Kremsmünster, na região de Alta Áustria.

Apesar da campanha do próprio papa Bento 16 contra os casos de abuso, uma pesquisa divulgada neste sábado revela que 75% dos austríacos dizem não acreditar que o Vaticano fará todo o possível para esclarecer os casos de abuso sexual.

Uma outra pesquisa divulgada nesta sexta-feira estima que cerca de 1 milhão dos 5,6 milhões de católicos austríacos está considerando abandonar oficialmente a religião católica.

Abusos de "PADRES"

Ex-cantores do coro contam sobre abusos sexuais na Alemanha

Ex-cantores do Regensburger Domspatzen contaram à “Spiegel” que sofreram violência física e sexual em dois internatos ligados ao famoso coro católico. Um ex-cantor diz que é “inexplicável” que o irmão do papa, Georg Ratzinger, ex-diretor do coro, não soubesse de nada.

O escândalo de abuso no coro Regensburger Domspatzen é maior do que se imaginava até agora. Terapeutas de Munique e arredores estão tratando vários ex-cantores traumatizados pelo abuso sexual e outra formas de violência física.

Um homem que foi vítima de abusos contou à “Spiegel” sobre os rituais cruéis do internato Etterzhausen, uma escola preparatória para meninos, de onde o coro escolhe seus cantores.

Ele disse que no final dos anos 50, o diretor da escola, um padre católico, administrava duras punições físicas. Ele com frequência praticava o que chamavam de “surras peladas” em sua sala particular, nas quais meninos de oito ou nove anos eram obrigados a se despir e o padre batia neles com as mãos. Em alguns casos, diz a vítima, havia penetração.

“Prazer sexual”

O diretor e compositor Franz Wittenbrink, que viveu no internato do coro de Regensburg até 1967, disse que a escola tinha um “sistema elaborado de punições sádicas combinado com prazer sexual.”

Ele disse que o diretor na época “escolhia dois ou três meninos dos dormitórios à noite e os levava ao seu apartamento”. Ele disse que havia vinho tinto e que o padre se masturbava com os alunos. “Todo mundo sabia disso”, diz Wittenbrink. “Acho inexplicável que o irmão do papa, Georg Ratzinger, que foi chefe da banda da catedral desde 1964, aparentemente não soubesse de nada.”

Um colega cometeu suicídio pouco antes de fazer seus exames para entrar no ensino médio, disse Wittenbrink. Apesar de muitas indicações, a diocese de Regensburg não tornou públicos os casos de abuso até ser contatada pela “Spiegel” na quinta-feira (4). Agora ela prometeu investigar tudo rigorosamente e apresentar um relatório preliminar no final de março.

As alegações contra ex-professores são as mais recentes a virem à tona no escândalo de abuso sexual nas escolas católicas da Alemanha.

Irmão do papa diz que não sabia de nada

Georg Ratzinger, irmão do papa Bento 16, disse a um jornal italiano que estava disposto a testemunhar sobre o escândalo sexual, mas que não sabia de nada sobre o suposto abuso de meninos no coro de Regensburg.

Numa entrevista publicada no domingo, Ratzinger disse, segundo o diário “La Repubblica” de Roma, que não havia terror, mas, sim, “disciplina e rigor” durante os 30 anos que foi chefe do coro de Regensburg, de 1964 a 1994.

O irmão do papa também disse que as acusações de abuso também refletem “uma certa animosidade em relação à igreja”.

O Vaticano disse no sábado que dois casos de abuso sexual ligados ao coro de Regensburg não coincidem com o período de 30 anos em que ele foi liderado por Georg Ratzinger.

“Muita raiva”

O jornal do Vaticano, “L'Osservatore Romano” divulgou no sábado uma declaração do bispo de Regensburg, Gerhard Ludwig Müller, dizendo que um caso de abuso por parte do vice-diretor de uma escola primária ligada ao coro foi detectado em 1958.

Além disso, o jornal pediu que fossem tomadas providências contra os responsáveis. Walter Kasper, presidente do Conselho Pontífice para Promoção da Unidade Cristão, disse ao jornal que os responsáveis precisam ser levados ao tribunal e as vítimas, indenizadas por seu sofrimento.

Ele disse que acompanhou o escândalo, que não para de crescer na Alemanha, com “grande decepção, dor e muita raiva”. Não é possível “justificar, nem tolerar”, continuou ele. A questão é um “crime odioso que precisa ser investigado com total determinação”.

Pastor dos bandidos

Revista Isto É: Marcos Pereira – O pastor dos bandidos

(Por Wilson Aquino, Revista IstoÉ) – Quem é Marcos Pereira, o polêmico líder evangélico que afirma ter recuperado cinco mil criminosos.
O púlpito da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud) era o centro das atenções. Diante de 800 pessoas humildes, o líder e fundador da congregação, o pastor Marcos Pereira, esconjurava o demônio, como faz todo sacerdote evangélico, em uma quarta-feira de janeiro. Em determinado momento, o religioso deu uma pausa e conclamou, ao microfone: “Peço aos criminosos convertidos que estão aqui para vir ao palco fazer uma foto para a revista ISTOÉ”. De repente, como em uma romaria, homens começaram a se levantar de todos os lados da igreja e a andar em direção ao pastor. Na tropa de mais de 50, alguns chamavam a atenção por serem ainda adolescentes. Todos são ex-assassinos, traficantes, drogados ou ladrões transformados, hoje, em pessoas com aparência inofensiva e sempre dispostas a falar de Cristo.

O ex-pagodeiro Waguinho na fazenda onde os bandidos são recuperados
A Igreja está localizada na Baixada Fluminense, território do Rio de Janeiro marcado pela violência. O pastor encerrou a pregação puxando uma música gospel cuja letra se conecta diretamente com aqueles homens: “Eu, que era ovelha perdida, hoje tenho nova vida, caminhando com Jesus.” Pelas contas de Marcos Pereira, 53 anos, ele e seus missionários – entre os quais o ex- pagodeiro Wagner Dias Bastos, o Waguinho, exvocalista do grupo “Os Morenos” e hoje braço direito do pastor – já recuperaram mais de cinco mil bandidos e viciados nos últimos 20 anos. Alguns eram famosos e temidos chefões do tráfico, como José Amarildo da Costa, o Maílson do Dendê, que, junto com o irmão Milton Romildo Souza da Costa, o Miltinho do Dendê, chefiou o crime organizado na Ilha do Governador, nos anos 90. “O Rio de Janeiro não está pior graças a mim”, exagera o pastor, no seu estilo sensacional e sensacionalista. Mas é fato que é o único a entrar com seus obreiros em lugares tão perigosos que a própria polícia só incursiona após um planejamento prévio. Em contato com os bandidos, Pereira consegue, muitas vezes, convencê-los a trocar o fuzil pela “Bíblia”.
Mas seus métodos são polêmicos. O pastor filma a conversão de criminosos em bocas de fumo e também o resgate dos sentenciados à morte pelo tráfico, normalmente após bárbaras torturas e à beira da execução. Em seguida, vende os DVDs com essas imagens. Diz que, assim, sustenta a Igreja. “Ninguém me ajuda”, reclama Pereira, que estima em R$ 200 mil mensais as despesas com o tratamento dos regenerados. Segundo ele, o mais importante é ter salvado em torno de 700 condenados à morte pelos traficantes. Seu estilo midiático de trabalhar acaba despertando mais suspeitas do que admiração. Alguns dizem que ele ajuda a lavar dinheiro do tráfico, outros o acusam de fazer marketing de sua missão. Ele nega. Há anos, é alvo de investigação das polícias Estadual e Federal, mas nada foi provado. “É tudo safadeza. A polícia me persegue”, reage. Em meio a tantas suspeitas, ele responde a apenas duas ações por crimes ambientais por destruir parte da vegetação da reserva biológica de Tinguá, Nova Iguaçu, onde fica a fazenda Vida Renovada, usada para recuperar os bandidos arrependidos.
A doutrina de sua Igreja é arcaica. Talvez por isso, o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, tenha desistido de se converter, apesar de ter sido presença certa em todos os cultos comandados por Pereira quando ele visitava a cadeia onde o artista cumpria pena por associação com o tráfico de drogas, em 2008. De fato, as regras são extremamente rigorosas. O pastor proíbe a leitura de jornais e revistas, assim como recomenda aos fiéis que não assistam à tevê, não usem as cores vermelha e preta, não tenham plantas e nem criem animais, nem sequer mantenham bichos de pelúcia em casa.
Segundo ele, o demônio se esconde em todas essas coisas. Tomar Coca-Cola também é proibido, pelo fato de a fórmula do refrigerante não ser conhecida. As mulheres só podem usar roupas que não marquem o corpo e, os homens, calças e camisas de manga comprida. Banhos de mar ou piscina e a prática de esportes só podem ocorrer com as pessoas vestidas. Talvez por isso tenha dificuldade de engordar o rebanho. Adud tem apenas 1,5 mil fiéis em cinco cidades. Pereira ganhou notoriedade em 2004 quando, a pedido do então governador Anthony Garotinho, negociou a rendição de detentos amotinados na Casa de Custódia de Benfica, que ameaçavam matar os reféns. “Essa intimidade com traficantes levanta dúvidas, em quem não o conhece, sobre o comprometimento dele com os bandidos”, analisa o cientista social Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de Segurança. Apesar de não concordar com a metodologia do pastor, Soares reconhece a importância e seriedade do trabalho. O pastor Marcos é uma das poucas pessoas que transitam em todas as favelas cariocas, independentemente da facção criminosa que a controla. O que é um fenômeno e tanto, pois a realidade do Rio ensina que quem frequenta área dominada por uma quadrilha não pode ingressar na favela da facção rival, nem para visitar parentes, sem correr o risco de morte. “Pensava que ele ia à favela ver as coisas e depois caguetar para os inimigos”, conta Alexandre Vieira Pacheco, 33 anos, que não gostava do pastor quando era segurança das bocas de fumo da Favela de Acari.
Pacheco foi convertido há cinco anos. Para militantes da ONG Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Pereira poderia, graças a seu trânsito livre em favelas, ter ações mais humanitárias, como denunciar as condições subumanas em que vivem os presos ou as arbitrariedades praticadas pela polícia. “Para nós, que temos como foco principal a questão dos direitos humanos, o trabalho do pastor Marcos Pereira não soma nada”, afirma o engenheiro Maurício Campos, 47 anos, militante da Rede. “A melhor forma de recuperar um preso é se esforçar para que a Lei de Execuções Penais seja cumprida”, diz. Representantes da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa também reclamam dos métodos do pastor, explicando que quando Pereira prega que não foi o homem que roubou, traficou ou matou, mas põe a culpa no Exu ou no Zé Pilintra (entidades espirituais), os bandidos convertidos tornam- se uma ameaça. “Todo traficante evangélico quer fechar os terreiros na comunidade que domina”, revela uma vítima de preconceito religioso num morro do Rio, que pede para não ser identificada por medo de represália. Entretanto, o padre Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vê com bons olhos o trabalho do pastor “desde que por trás dessas ações não haja interesses que não sejam a defesa e a promoção da vida.”
Fonte: IstoÉ

Morre pastor

Morre o pastor presidente da Igreja Assembléia de Deus da Penha

Morreu às 6h50 da manhã desta quarta-feira, dia 03 de fevereiro, o presidente da Assembléia de Deus da Penha, no Rio de Janeiro, pastor José Santos. Ele era sogro do vice-presidente da igreja, pastor Silas Malafaia. O velório acontecerá no templo da igreja a partir das 17h e o às 9h no Cemitério Jardim da Saudade.
As causas da morte não foram divulgadas. José Santos estava internado há alguns dias devido problemas de saúde.
Pastor José Santos recebe homenagem em carta da Assembléia de Deus
Dos tempos de garoto guardou boas recordações: das partidas de futebol, dos campinhos de várzea, dos banhos no rio que passava nos fundos de sua casa, e dos inúmeros amigos que angariou nos tempos de sala de aula no grupo escolar Teófilo de Melo. Amizades que, com orgulho, cultiva até os dias de hoje.
Na adolescência, começou a forjar o seu caráter com o trabalho duro na roça. Época de dificuldades onde procurava esquecer-se das horas dedicadas na árdua labuta preenchendo o tempo vago brincando nas festas populares e dançando nos animados bailes do “Tangerina”; local dos eventos sociais da cidade.
Já moço formado, trabalhou como “guarda-chaves” da antiga estação de ferro Leopoldina em Santo Antonio de Pádua onde, pensava ele, poderia chegar a ter um futuro tranqüilo como funcionário público. Não sabia o jovem rapaz que Deus o chamava não para “guardar chaves”, mas para abrir portas, para a pregação das Boas-Novas do reino de Deus onde quer que o Senhor o envie.
Era então o ano de 1948. Num culto realizado na casa de sua futura esposa irmã Maria Leal, José Santos creu em Jesus Cristo. Os amigos não acreditavam que, justamente ele, o animador das festas, o puxador da folia de reis, o amigo dos bares e da bebida fosse realmente levar esse caso de “virar crente” a sério. Fizeram apostas que ele não resistiria aos apelos da farra e da boêmia. Felizmente perderam. Na noite de 03 de novembro daquele ano o jovem José Santos depositava o pesado fardo de sua existência aos pés do Senhor Jesus. Nascia ali, um novo homem. A entrega foi total: no dia 13 de novembro de 1948 recebe o batismo no Espírito Santo. Não tardaria e no dia 02 de janeiro do ano seguinte, passaria pelas águas e tornar-se-ia membro da Igreja.
Entusiasmado com o calor espiritual dos que ali se reuniam para cultuar a Deus, o jovem José deixou-se envolver pelo trabalho do mestre. Os anos que se seguiram foram empregados na busca incansável dos meios, os melhores que fossem, de agradar a Cristo. Era preciso servi-lo com toda a integridade de coração e amplitude de espírito.
Em 29 de julho de 1950 o jovem José Santos une-se através dos sagrados laços matrimoniais a irmã Maria Leal, a bela flor que ele colheu na juventude e que no outono da vida permanece ao seu lado, dando testemunho de uma vida de dedicação e amor que teima em desabrochar por quase meio século.
Ainda nesta época, apoiado por sua esposa, passa a empregar sua vida no estudo e pregação da Palavra de Deus. Eram necessárias bases sólidas para a construção do grande edifício espiritual que iria surgir de suas mãos. Aonde o jovem crente chegava dava seu testemunho, e assim, pela intensidade de vezes que subiu ao púlpito e pregou em praças públicas, sua mensagem foi pouco a pouco se delineando, tomando feições amplas, tanto pelo conhecimento que adquiria, como pelo amor as almas e o evidente toque do Espírito.
O Ministério deste homem de Deus cresceu, se espraiou, ganhou ares nas pequenas cidades de Baltazar, Aperibé e Itaocara onde trabalhava como pregador itinerante e auxiliava as igrejas locais.
No mês de março de 1953 foi consagrado ao pastorado e comissionado pela Igreja de São Cristóvão a dirigir o trabalho missionário na cidade de Carangola.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pastor ou politico?

Pr Marco Feliciano entra para a política e quer ser Senador

O empresário e Pastor Marco Feliciano declarou em entrevista coletiva no dia 07 de outubro, que será candidato pelo PSC – Partido Social Cristão a Deputado Federal. Confira a Entrevista.

As perguntas:

Realmente filiou-se ao PSC, é candidato a deputado federal?
Pr Marco, em Orlândia então temos dois candidatos, um a deputado federal – Pr Marco Feliciano e outro a deputado estadual pelo PPS – Estevão, ex-prefeito da cidade. Você conversou com o Estevão apesar da diferença de partidos existe uma parceria antes ambos?
Quantos votos aproximadamente são necessários no PSC para se eleger deputado federal?
O companheiro Ricardo falou a poucos instantes atrás sobre apoio político. Apesar de não ser do nosso estado, mas o pastor Marco é amigo particular do senador Magno Malta, hoje um nome reconhecido em todo o Brasil, e tenho certeza que se precisar ele virá apoiá-lo. O que isso representa nessa sua campanha?
Aproveitando mais um gancho do amigo Ricardo, que falou que o Pastor nunca teve uma experiência como vereador, deputado ou prefeito. Nunca foi candidato. Futuramente Pastor te passa pela cabeça de ser candidato a prefeito de nossa cidade?

As respostas:

Pr. Marco Feliciano: Quem sabe. Mas primeiro quero lutar pela Câmara Federal.
Eu tenho um sonho, quero ser Senador e como Senador eu teria uma posição muito estabelecida dentro do país, inclusive eu tive uma chance de sair ao senado agora pelo norte do país, dois estados do norte do país vieram me procurar, bastaria com 3 meses eu me filiar lá, arrumar uma casa, ter um endereço poderia ter saído por lá. Estou saindo pelo Estado de São Paulo e acredito que possamos chegar lá.
Queria somente pegar um gancho aqui e falar que eu conto não só com a ajuda de Orlândia, mas com a ajuda da região. Todas as cidades circunvizinhas São Joaquim da Barra, Morro Agudo, Sales Oliveira, Nuporanga, conto com a ajuda de todo mundo. É uma luta mais do que política, é uma luta pela nossa cidade.
Quem sabe, depois dessa entrevista eu consiga marcar alguma reunião com alguns prefeitos, vereadores da região. E eles possam me dar uma mão nesse sonho. Ouvi falar que cavalo que já está marcado para ganhar, todo mundo quer apostar nele. Então quem sabe alguém resolve apostar no Pastor Marco, porque como eu disse são 11 milhões de evangélicos no Estado de São Paulo eu preciso que somente 90 mil deles me ajudem, mas se a minha cidade me ajudar e todo mundo me ajudar a gente pode chegar lá e fazer um bom trabalho.

Igrejas na midia

Pastor Assembleiano se torna Islamista

Muitos fatos marcaram a permanência do Pastor João de Deus Cabral a frente da Assembleia de Deus de Madureira na Paraíba. Presidente da Igreja na Paraíba e Secretário Nacional da Igreja no Brasil durante 15 anos, não foram suficientes para ser arrebatado ao Islamismo e servir ao Deus Allah. A revelação foi feita por João de Deus Cabral durante a madrugada deste sábado, 16, ao Programa Sales Dantas na TV Litoral/TV Diário. João de Deus agora tem como principal objetivo de sua vida servir a Alá e construir uma mesquita nos próximos meses na Paraíba.
João de Deus revelou que durante muito tempo servindo na Assembleia de Deus e proferindo palestras pelo Brasil, sempre era indagado sobre o significado do Natal, sobre a Santa Trindade. Essa busca e interrogações levaram a um estudo interno e a busca pela verdade. Viajou por vários países e chegou a conclusão após cinco anos que não existe a Santa Trindade e que o natal não representava o nascimento de Cristo. Para João de Deus, nome de batismo mesmo, essas datas foram criadas por um imperador de Roma, como forma de estabelecer uma data única que comemorasse dia 25 de dezembro o dia do Deus Sol, mudando logo após para chamarem de nascimento de Cristo, o sol da justiça.
O ex-pastor da Assembleia de Deus na Paraíba agora se diz muçulmano porque não é contra os Profetas Abraão, Jacó, Isaac, Ismael, Moisés ou Jesus (que a paz esteja com todos eles), mas porque vai procurar seguir os ensinamentos recebidos por eles revelados pelo nosso Único Deus, o Altíssimo.
“Sou muçulmano não por imposição ou submissão a qualquer lei humana, mas porque aprendi a submeter-me voluntariamente a vontade de um Deus amoroso, que embora não seja meu pai, age muitas vezes como tal admoestando-me através de suas palavras presentes em seu Alcorão. Pois Ele é Clemente e Misericordioso. Não porque eu seja superior a ele, mas porque Allah é muito superior a nós dois. Allah hu Akbah! (Deus é Maior!)”.
João de Deus aproveitou para convidar a todos para uma palestra sobre a Fé e Crenças Islâmicas, que será realizada no próximo dia 30 do mês de janeiro, no Auditório do Hotel Xênius, localizado na Praia de Cabo Branco, que será proferida pelo Sheikh Mabrouk El Sawy Said, dirigente do Centro Islâmico do Recife

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